quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Link certo para as instruções sobre trabalho final
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
O BRASIL NAS LETRAS
(Benedito Lacerda/Aldo Cabral)
Brasil, és no teu berço doirado,
Um índio civilizado,
E abençoado por Deus !
Oh, meu Brasil ! Oh meu,
Brasil, gigante de um continente,
És terra de toda gente,
Orgulho dos filhos teus !
Oh ! Meu Brasil !
Tudo em ti nos satisfaz,
Liberdade, amor e paz,
No progresso em que te agitas,
Torrão de viva beleza,
De fartura de riqueza,
E de mil coisas bonitas,
E porque tu tens de tudo,
Por que te conservas mudo,
Na tua modéstia imerso,
Meu Brasil, eu que te amo,
Neste samba te proclamo,
Majestade do Universo !
Tudo em ti nos satisfaz,
Liberdade, amor e paz,
No progresso em que te agitas,
Torrão de viva beleza,
De fartura de riqueza,
E de mil coisas bonitas,
E porque tu tens de tudo,
Por que te conservas mudo,
Na tua modéstia imerso,
Meu Brasil, eu que te amo,
Neste samba te proclamo,
Majestade do Universo !
CANTA BRASIL (1941)
As selvas te deram nas noites seus ritmos
bárbaros...
Os negros trouxeram de longe reservas de pranto...
Os brancos falaram de amores em suas canções...
E dessa mistura de vozes nasceu o teu pranto...
Brasil
Minha voz enternecida
Já dourou os teus brasões
Na expressão mais comovida
Das mais ardentes canções...
Também,
A beleza deste céu
Onde o azul é mais azul
Na aquarela do Brasil
Eu cantei de Norte a Sul
Mas agora o teu cantar,
Meu Brasil quero escutar:
Nas preces da sertaneja,
Nas ondas do rio-mar...
Oh!
Este rio – turbilhão,
Entre selvas e rojão,
Continente a caminhar!
No céu!
No mar!
Na terra!
Canta, Brasil !!!
DESAFINADO (1959)
Tom Jobim/ Newton Mendonça
Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados tem o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é bossa nova, isto é muito natural
O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também tem um coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão
Só não poderá falar assim do meu amor
Ele é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito
Bate calado, que no peito dos desafinados
Também bate um coração
O BARQUINHO (1961)
(Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli)
Dia de luz
Festa de sol
E um barquinho a deslizar
No macio azul do mar
Tudo é verão e o amor se faz
Num barquinho pelo mar
Que desliza sem parar
Sem intenção, nossa canção
Vai saindo desse mar e o sol
Beija o barco e luz
Dias tão azuis
Volta do mar desmaia o sol
E o barquinho a deslizar
É a vontade de cantar
Céu tão azul ilhas do sul
E o barquinho, coração
Deslizando na canção
Tudo isso é paz, tudo isso traz
Uma calma de verão e então
O barquinho vai
A tardinha cai
O barquinho vai..
MAS QUE NADA (1963)
Jorge Ben
Mas que nada
Sai da minha frente
Eu quero passar
Pois o samba está animado
O que eu quero é sambar
Esse samba
Que é misto de maracatu
É samba de preto velho
Samba de preto tu
Mas que nada
Um samba como este tão legal
Você não vai querer
Que eu chegue no final
Roda-viva
Chico Buarque/1967
Para a peça Roda-viva de Chico Buarque
Notas
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo (etc.)
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo (etc.)
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo (etc.)
GELÉIA GERAL (1968)
Gilberto Gil e Torquato Neto
Um poeta desfolha a bandeira
E a manhã tropical se inicia
Resplandente, cadente, fagueira
Num calor girassol com alegria
Na geléia geral brasileira
Que o "Jornal do Brasil" anuncia
Ê, bumba-yê-yê-boi
Ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê
É a mesma dança, meu boi
A alegria é a prova dos nove
E a tristeza é teu porto seguro
Minha terra é onde o sol é mais limpo
E Mangueira é onde o samba é mais puro
Tumbadora na selva-selvagem
Pindorama, país do futuro
Ê, bumba-yê-yê-boi
Ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê
É a mesma dança, meu boi
É a mesma dança na sala
No Canecão, na TV
E quem não dança não fala
Assiste a tudo e se cala
Não vê no meio da sala
As relíquias do Brasil:
Doce mulata malvada
Um LP de Sinatra
Maracujá, mês de abril
Santo barroco baiano
Superpoder de paisano
Formiplac e céu de anil
Três destaques da Portela
Carne-seca na janela
Alguém que chora por mim
Um carnaval de verdade
Hospitaleira amizade
Brutalidade jardim
Ê, bumba-yê-yê-boi
Ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê
É a mesma dança, meu boi
Plurialva, contente e brejeira
Miss linda Brasil diz "bom dia"
E outra moça também Carolina
Da janela examina a folia
Salve o lindo pendão dos seus olhos
E a saúde que o olhar irradia
Ê, bumba-yê-yê-boi
Ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê
É a mesma dança, meu boi
Um poeta desfolha a bandeira
E eu me sinto melhor colorido
Pego um jato, viajo, arrebento
Com o roteiro do sexto sentido
Voz do morro, pilão de concreto
Tropicália, bananas ao vento
Ê, bumba-yê-yê-boi
Ano que vem, mês que foi
Ê, bumba-yê-yê-yê
É a mesma dança, meu boi
TROPICÁLIA (1968)
Caetano Veloso
Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés, os caminhões
Aponta contra os chapadões, meu nariz
Eu organizo o movimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro o monumento
No planalto central do país
Viva a bossa, sa, sa
Viva a palhoça, ça, ça, ça, ça
O monumento é de papel crepom e prata
Os olhos verdes da mulata
A cabeleira esconde atrás da verde mata
O luar do sertão
O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga,
Estreita e torta
E no joelho uma criança sorridente,
Feia e morta,
Estende a mão
Viva a mata, ta, ta
Viva a mulata, ta, ta, ta, ta
No pátio interno há uma piscina
Com água azul de Amaralina
Coqueiro, brisa e fala nordestina
E faróis
Na mão direita tem uma roseira
Autenticando eterna primavera
E no jardim os urubus passeiam
A tarde inteira entre os girassóis
Viva Maria, ia, ia
Viva a Bahia, ia, ia, ia, ia
No pulso esquerdo o bang-bang
Em suas veias corre muito pouco sangue
Mas seu coração
Balança a um samba de tamborim
Emite acordes dissonantes
Pelos cinco mil alto-falantes
Senhoras e senhores
Ele pões os olhos grandes sobre mim
Viva Iracema, ma, ma
Viva Ipanema, ma, ma, ma, ma
Domingo é o fino-da-bossa
Segunda-feira está na fossa
Terça-feira vai à roça
Porém, o monumento
É bem moderno
Não disse nada do modelo
Do meu terno
Que tudo mais vá pro inferno, meu bem
Que tudo mais vá pro inferno, meu bem
Viva a banda, da, da
Carmen Miranda, da, da, da, da
Deus lhe pague
Chico Buarque/1971
Notas
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague
Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
OURO DE TOLO (1973)
Raul Seixas
Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros por mês
Eu devia agradecer ao Senhor
Por ter tido sucesso na vida como artista
Eu devia estar feliz
Porque consegui comprar um Corcel 73
Eu devia estar alegre e satisfeito
Por morar em Ipanema
Depois de ter passado fome por dois anos
Aqui na Cidade Maravilhosa
(...)
Eu devia estar contente
Por ter conseguido tudo o que eu quis
Mas confesso abestalhado
Que eu estou decepcionado
Porque foi tão fácil conseguir
E agora eu me pergunto: e daí?
Eu tenho uma porção de coisas grandes
Pra conquistar, e eu não posso ficar aí parado
Eu devia estar feliz pelo Senhor
Ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao Jardim Zoológico
Dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu
Que não acha nada engraçado
Macaco, praia, carro, jornal, tobogã
Eu acho tudo isso um saco
É você olhar no espelho
Se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal
E você ainda acredita que é um doutor, padre ou policial
Que está contribuindo com sua parte
Para o nosso belo quadro social
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada cheia de dentes
Esperando a morte chegar
Porque longe das cercas embandeiradas que separam quintais
No cume calmo do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora de um disco voador
O Bêbado e A Equilibrista (1979)
João Bosco e Aldir Blanc
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco louco
O bêbado com chapéu coco fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa pátria mãe gentil
Choram marias e clarisses no solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente
a esperança dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
sabe que o show de todo artista, tem que continuar
tem que continuar
ye bye, Brasil
Roberto Menescal - Chico Buarque/1979
Para o filme Bye, bye Brasil, de Carlos Diegues
Notas
Oi, coração
Não dá pra falar muito não
Espera passar o avião
Assim que o inverno passar
Eu acho que vou te buscar
Aqui tá fazendo calor
Deu pane no ventilador
Já tem fliperama em Macau
Tomei a costeira em Belém do Pará
Puseram uma usina no mar
Talvez fique ruim pra pescar
Meu amor
No Tocantins
O chefe dos parintintins
Vidrou na minha calça Lee
Eu vi uns patins pra você
Eu vi um Brasil na tevê
Capaz de cair um toró
Estou me sentindo tão só
Oh, tenha dó de mim
Pintou uma chance legal
Um lance lá na capital
Nem tem que ter ginasial
Meu amor
No Tabariz
O som é que nem os Bee Gees
Dancei com uma dona infeliz
Que tem um tufão nos quadris
Tem um japonês trás de mim
Eu vou dar um pulo em Manaus
Aqui tá quarenta e dois graus
O sol nunca mais vai se pôr
Eu tenho saudades da nossa canção
Saudades de roça e sertão
Bom mesmo é ter um caminhão
Meu amor
Baby, bye bye
Abraços na mãe e no pai
Eu acho que vou desligar
As fichas já vão terminar
Eu vou me mandar de trenó
Pra Rua do Sol, Maceió
Peguei uma doença em Ilhéus
Mas já tô quase bom
Em março vou pro Ceará
Com a benção do meu orixá
Eu acho bauxita por lá
Meu amor
Bye bye, Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo okay
Eu só ando dentro da lei
Eu quero voltar, podes crer
Eu vi um Brasil na tevê
Peguei uma doença em Belém
Agora já tá tudo bem
Mas a ligação tá no fim
Tem um japonês trás de mim
Aquela aquarela mudou
Na estrada peguei uma cor
Capaz de cair um toró
Estou me sentindo um jiló
Eu tenho tesão é no mar
Assim que o inverno passar
Bateu uma saudade de ti
Tô a fim de encarar um siri
Com a benção de Nosso Senhor
O sol nunca mais vai se pôr
Brasil (1988)
Cazuza/Nilo Roméro / George Israel
Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer
Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha
Brasil, mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil, qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim
Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer sim, sim
Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
(Não vou te trair)
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Quer pagar quanto?
- Trabalho Sujo - "Querendo comprar samba, você está maluco?"
- Não Zero - "Comprar samba? Você está maluco?" Ou o que Cartola tem a dizer sobre a pirataria
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Discos
Tropicália (1968)
Os Afro Sambas (1990)
Samba, eu Canto Assim (1964)
Coisas legais
1. A Pinacoteca abre neste sábado uma exposição de Henri Matisse. Não, ele não relaão direta com meu curso, mas ele é simplesmente um dos mais imporantes pintores de todos os tempos. E pelos míseros R$ 3,00 que vcs estudantes vão pagar pelo ingresso, vcs podem visitar uma exposição sobre os 30 anos de Anistia, essa sim com relação mais direta com o curso.
Mais informações:
Matisse hoje / Aujourd'hui
Pela primeira vez no Brasil, e na América Latina, exposição individual de Henri Matisse (Le Cateau-Cambrésis, França, 1869 – Nice, França, 1954), um dos mais destacados artistas do século XX. A mostra exibe cerca de 80 obras que integram importantes coleções públicas e privadas, da França e do Brasil.
De 05 de setembro a 01 de novembro de 2009exposição do Ma
A luta pela Anistia. 1964 - ?
Realizada em parceria com o Arquivo Público do Estado de São Paulo, a mostra apresenta documentos, fotos, jornais da época, panfletos, cartazes e outros materiais produzidos pelos movimentos de anistia e entidades de direitos humanos que narram a história da luta pela anistia no Brasil, dos anos 60 aos dias atuais.
De 08 de agosto a 18 de outubro de 2009
Abertas de terça a domingo, das 10 às 18h Ingresso combinado (Pinacoteca e Estação Pinacoteca): R$ 6 ou 3,00. Grátis aos sábados
2. Não sei se alguém viu na Cultura nesta semana, mas no domingo a Cultura vai reprisar a minissérie Trago Comigo, de Tata Amaral. Vejam mais aqui: http://www.tvcultura.com.br/conteudo/3352
Leituras para as próxima aulas, 09/09 e 16/09
Capítulos 1 e 2 - pp 11-42
NAPOLITANO, Marcos A Síncope das Idéias, Editora Fundação Perseu Abramo. São Paulo, 2007.
Introdução e capítulos 1 e 2, pp 5-45
SANDRONI, Carlos Feitiço Decente , Jorge Zahar Editor/Editora da UFRJ. Rio de Janeiro, 2001.
VIANNA, Hermano O Mistério do Samba, Jorge Zahar Editor/Editora da UFRJ. Rio de Janeiro, 1995
Capítulos 1, 2 e 3 - pp 19-73
Sobre as resenhas e artigos para 16/09
Resenha - texto descritivo-analítico sobre um objeto específico (livro, disco, filme etc.) Tamanho mínimo = 3 laudas (lauda = 1400 ccaracteres, contados os espaços)
Artigo - texto com tema mais aberto, apoiado em bibliografia, que parte da formulação de uma questão e a discute. Tamanho mínimo = 5 laudas (lauda = 1400 ccaracteres, contados os espaços)
DISCOS
TROPICÁLIA (1968, vários, Philips)
OS AFRO-SAMBAS (1990, Baden Powell, Biscoito Fino)
SAMBA, EU CANTO ASSIM
OPINIÃO
Resenha - texto descritivo-analítico sobre um objeto específico (livro, disco, filme etc.) Tamanho mínimo = 4.000
Artigo - texto com tema mais aberto, apoiado em bibliografia, que parte da formulação de uma questão e a discute.
Bibliografia recomendada para os artigos -- Além da bibliografia já sugerida para essas primeiras aulas
, os seguintes textos estão no xerox:
Ante-projeto do Manifesto do Centro Popular de Cultura em HOLLANDA, Heloísa Buarque Impressões de Viagem - CPC, Vanguarda e Desbunde Rio de Janeiro, Aeroplano, 2004.
CAMPOS, Augusto "De João Gilberto a Jovem Guarda", "Boa Palavra Sobre a Música Popular", "Festival da Viola e Violência" em Balanço da Bossa e Outras Bossas. São Paulo, Perspectiva, 1978.
KALILI, Narciso "A nova escola do samba" em Revista Realidade, novembro de 1966.
MENDES, Gilberto "De Como a MPB Perdeu a Direção e Continuou na Vanguarda" em Balanço da Bossa e Outras Bossas. São Paulo, Perspectiva, 1978.
TINHORÃO, José Ramos "A bossa nova e a canção de protesto" e "O tropicalismo" em Pequena História da Música Popular -- Da Modinha ao Tropicalismo. São Paulo, Art Editora, 1986
TINHORÃO, José Ramos "A montagem do protesto" em História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo, Editora 34, 1996.
Sites
CliqueMusic
- contém biografias, discografias completas e pequenos verbetes ddescritivos sobre gêneros de música brasileira. A equipe de redação é composta por bons jornalistas da área de música: as informações são bem pesquisadas e o texto é decente.
Tropicália -- É o maior banco de dados online sobre o assunto.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Mostra de filmes sobre a Jovem Guarda
Além de uma seleção especial de filmes da época, faz parte da mostra um debate com o curador Eduardo Morettin e convidados. Não perca!
Saiba mais sobre a mostra.
Em Ritmo de Aventura: o Cinema da Jovem Guardade
Sala Itaú Cultural (247 lugares) - Ingresso distribuído com meia hora de antecedência
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Bibliografia aulas 26/08 e 02/09
NAPOLITANO, Marcos A Síncope das Idéias
A MPB entra em cena, pp 81-108
Que Caminho Seguir na Música Popular Brasileira? Revista da Civilização Brasileira, nº 6, maio de 1966
3º Festival da Record -- 1967
Data: Outubro 1967
Classificação:
1º Lugar: Ponteio (Edu Lobo e Capinam) - Intérpretes: Edu Lobo, Marília Medalha e Quarteto Novo
2º Lugar: Domingo no Parque (Gilberto Gil) - Intérpretes: Gilberto Gil e Os Mutantes
3º Lugar: Roda Viva (Chico Buarque) - Intérpretes: Chico Buarque e MPB-4
4º Lugar: Alegria, Alegria (Caetano Veloso) - Intérpretes: Caetano Veloso e Beat Boys
5° Lugar: Maria, Carnaval e Cinzas (Luiz Carlos Paraná) - Intérpretes: Roberto Carlos
6° Lugar: Gabriela (Francisco Maranhão) - Intérpretes: MPB-4
Melhor Intérprete: Elis Regina - O Cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta)
LETRAS DAS MÚSICAS APRESENTADAS NA FINAL DO 3º FESTIVAL DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Alberto Chong fala sobre a influência da novela nos anos 70
Alberto Chong - "As telenovelas moldaram o Brasil"
Economista do BID afirma que a novela ajudou o país a aceitar o divórcio e a criar famílias menores
MARTHA MENDONÇA
Qual é o verdadeiro impacto das telenovelas nos lares brasileiros? Segundo dois estudos recentes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as tramas exibidas na TV nos últimos 40 anos vêm moldando as famílias em pelo menos dois aspectos: menos filhos e mais divórcios. As pesquisas, coordenadas pelo economista Alberto Chong, analisaram o conteúdo de 115 novelas transmitidas pela TV Globo entre 1965 e 1999 nos horários das 19 horas e das 20 horas. Nessa amostragem, 62% das principais personagens femininas não tinham filhos e 26% delas eram infiéis a seus parceiros – o que suavizou o tabu do adultério. Para Chong, a telenovela é um excelente canal de difusão de programas sociais, como prevenção à aids e direitos das minorias. Ele deu a seguinte entrevista a ÉPOCA.
ÉPOCA – De que forma as telenovelas influenciaram a sociedade brasileira?
Alberto Chong – Durante o período da ditadura, os autores já viam nas novelas a oportunidade de lutar contra o sistema, apresentando novas ideias e valores. Há, de forma recorrente, a crítica à religião, ao machismo e ao consumo de luxo e a ideia de que a riqueza e o poder não trazem felicidade. A família está no centro dessas transformações. As novelas são um instrumento muito poderoso na formação de um modelo bastante específico de família: branca, saudável, urbana, bonita, consumista – e pequena.
ÉPOCA – Vem daí a explicação para a influência das novelas na queda da taxa de fertilidade?
Chong – Sim. A família pequena é uma imposição da produção, que tem limitações de elenco. Para que a história aconteça, são necessários pelo menos cinco ou seis núcleos. Então nenhum pode ser grande demais. Por um tempo essa família tão reduzida era irreal. Com o tempo, porém, a repetida exposição desse perfil influenciou fortemente na preferência por menos filhos e pelo custo financeiro mais baixo dessa escolha. Ao longo dos anos, essa queda na taxa de fertilidade foi caindo mais em áreas alcançadas pela televisão do que em áreas que não recebiam o sinal.
ÉPOCA – As mulheres são o público principal das novelas. Elas são mais influenciáveis por esse tipo de conteúdo?
Chong – Uma das ideias mais disseminadas pelas novelas, em todos os tempos, é, certamente, a emancipação feminina, junto com a entrada da mulher no mercado de trabalho. A busca do amor e do prazer pelas personagens femininas também é uma constante em qualquer trama – mesmo que ela tenha de cometer adultério, o que também é comum nas histórias.
ÉPOCA – No Brasil, de acordo com o IBGE, vem das mulheres a maior parte dos pedidos de divórcio. Quanto as novelas contribuem para isso?
Chong – Estudar o Brasil sob esse ponto de vista é interessante, porque os casos de divórcio aumentaram dramaticamente nas últimas três décadas. Estima-se que as taxas aumentaram de 3,3 em cada cem casamentos em 1984 para 17,7 em 2002, mais do que em qualquer outro país latino-americano. Nosso estudo avança na hipótese de que os valores da televisão, mais precisamente das novelas, contribuíram de fato para esse aumento, principalmente a partir do momento em que no Brasil há um alcance desse tipo de programa como em nenhum outro país. A novela é, de longe, a maior atração da TV e é veiculada pela Rede Globo, que tem mantido um domínio quase absoluto do setor por cerca de três décadas. Percebemos que, quando a protagonista de uma novela era divorciada ou não era casada, a taxa de divórcio aumentava, em média, 0,1 ponto porcentual. A mudança é positiva. A simples possibilidade do divórcio dá às mulheres a chance de igualdade de gênero no casamento e na distribuição do trabalho, dentro e fora de casa. Também diminui a violência doméstica, os homicídios e suicídios.
ÉPOCA – Há algum período da história das novelas no Brasil em que essa influência no comportamento tenha sido mais ou menos forte?
Chong – Acredito que as novelas tenham tido um impacto mais poderoso quando começaram a ser veiculadas em massa. O que corresponde aos anos 70, principalmente, muito mais que nos anos 90 ou nos dias de hoje. O público, aos poucos, vai se acostumando aos temas e à forma como a trama acontece. A audiência naquele tempo também era muito maior, refletindo-se na influência. Mas é fato que existe um efeito cumulativo e é sobre ele que focamos nossos estudos.
ÉPOCA – A padronização dos valores, de comportamentos e ideais que a televisão introduz é negativa?
Chong – É uma questão de perspectiva. As novelas, em especial da TV Globo, impõem um estilo de vida moderno e urbano que diminuiu as taxas de fertilidade e aumentou as de divórcio. Isso pode ser visto de forma positiva por um grupo e de forma negativa por outro.
ÉPOCA – Pode-se dizer que, no Brasil, a novela é o melhor canal para a difusão de ideias sociais?
Chong – Sim, acredito que seja o mais eficaz. Por isso esses estudos são tão importantes para os países em desenvolvimento. Nas sociedades em que a alfabetização é relativamente baixa e a leitura dos jornais é limitada, a televisão desempenha um papel crucial na circulação das ideias. A televisão tem influência enorme em países como o Brasil, onde ainda há forte tradição oral. Nosso trabalho sugere que os programas orientados para a cultura da população local têm o potencial de atingir uma grande quantidade de pessoas com muito baixo custo e, portanto, poderiam ser usados por políticos para transmitir mensagens sociais e econômicas importantes – sobre aids, educação, direitos das minorias etc. Estudos recentes feitos por psicólogos sociais realçam o papel dos meios de comunicação, rádio e telenovelas em particular, como uma ferramenta para a prevenção de conflitos. A nossa investigação sugere que esse instrumento funciona na formação das mais variadas políticas de desenvolvimento e deve ser aproveitado.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Atenção: para dia 18 de março, data do primeiro seminário
Plano-piloto da poesia concreta
Manifesto neoconcreto
terça-feira, 10 de março de 2009
domingo, 8 de março de 2009
O que está emprestado e para quem
DVD "A Vida É um Sopro"
Grupo 2º seminário (Gabriela, Isabelle, Débora e Flávia)
DVD "Eles Não Usam Black-Tie"
DVD "O Casamento"
Livro "O Casamento"
Grupo 3º seminário (Vânia, Ricardo, Samantha e Luísa)
DVD "Iracema, Uma Transa Amazônica"
DVD "Malu Mulher"
Grupo 4º seminário (Pat®icia, Leonardo, Renata e Thomaz)
Nada. Mas não foi de sacanagem...
Lembrando, o "Que Horas São?", livro que contém os ensaios a serem lidos do Roberto Schwarz, tem na bibiloteca (se não me engano, com vários exemplares).
A Patrícia tem "O Cobrador", do Rubem Fonseca.
Mas vou levar na próxima aula também para mais uma semana de biblioteca circulante.
Grupo 5º seminário (Antéia, Lucas, Rafael, Nathália e Henrique)
DVD "Ônibus 174"
DVD "Cinema, Aspirinas e Urubus"
Falta: DVD "Carlota Joaquina", levo na aula que vem.
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Os empréstimos feitos na aula passada, dia 04/03, devem ser devolvidos na aula que vem, 11/04. Nesta semana, levo as duas coisas que ficaram faltando, o livro do Rubem Fonseca e o DVD "Carlota Joaquina".
sexta-feira, 6 de março de 2009
O que vcs andam vendo, lendo, ouvindo?
Sei que o Rafael está ansioso para ver o "Watchmen" (e ainda ouve Black Sabbath em pleno século 21,jizuss...), que o Lucas gosta de "Jay-Ho" e gostou do "Benjamin Button"(eu não, do filme) e que a Gabriela viu, em dezembro, "Romance", do Guel Arraes, e gostou mais ou menos.
E o que mais? Quem está vendo, lendo ou ouvindo coisas legais?
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Atenção: isso não é uma lição de casa.
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Vou contar um pouco o que estou lendo/vendo/ouvindo.
Minha música da semana (semana nada, quinzena já) é a Lily Allen fazendo uma versão de "Straight to Hell", do Clash. O Clash é uma banda-matriz para quem foi jovem nos anos 80 (por isso, Rafael, que metal para mim não vai... Tudo bem, Black Sabbath é clássico, mas sabe como é, a gente odiava as bandonas de branco dos anos 70; claro que depois a gente, digo minha geração, reviu tudo isso, mas, apesar de reconhecer a importância etc., para mim, não desce). Além disso, estou refazendo minha biblioteca de soul (sim, é anos 70, mas é som de preto, o que faz tooooda a diferença) para organizar uma listinha de músicas para tocar numa festa. O disco redescoberto da semana é o "Hotter than July", do Stevie Wonder (http://tinyurl.com/anxpog, "Rocket Love" é um das minhas prediletas; "Master Blaster", claro, outra: http://tinyurl.com/anxpog).
Li, na verdade, devorei "A Ditadura da Moda", da minha amiga, ex-foca e repórter tão talentosa quanto hilária Nina Lemos. A personagem é sensacional: uma editora de moda, filha de pais que participaram da guerrilha; o pai morreu na tortura, a mãe pirou, e ela começa a ouvir vozes gritando palavras de ordem das passeatas de 68 enquanto cobre o Fashion Week. E entra em crise. E também estou lendo "As Brasas", Sandór Márai, um escritor húngaro. Romance curto, denso, difícil e bonito.
Vi vários filmes do Oscar --"Benjamin Button", o da Kate Winlset e do DiCaprio, o da Merryl Streep e do Philip Seymour-Hoffman--, e fiquei meio enjoada de quase todos. Acho que, para mim, deu de Hollywood. Todo filmão americano que vou ver saio irritada. É tudo muito óbvio, tudo muito arrumado, tudo muito explicado. O meu amigo (e ex-foca e ex-colega de Ilustrada) Ricardo Calil comenta uma declaração do Alan Moore muito legal sobre isso: http://tinyurl.com/amdy6e.
terça-feira, 3 de março de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Para a próxima aula, 04 de março
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E para dia 18 de março, data do primeiro seminário:
“Oscar Niemeyer: A Vida é um Sopro”, documentário de Fabiano Maciel (2007)
Plano-piloto da poesia concreta
Manifesto neoconcreto
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ATENÇÃO: No programa que eu distribui para vocês aula passada, há um erro. Por favor, corrijam: o nome do ensaio do Roberto Schwarz é "Marco Histórico" e não "Marca do Novo" (de onde eu tirei esse título????)javascript:void(0)
Calendário & instruções
Introdução
Divisão em grupos/seminários
AULA 2 – 04/03 – ANOS 50/RJ
AULA 3 – 11/03 – ANOS 50 & 60/SP
AULA 4 – 18/03 – SEMINÁRIO 1
AULA 5 – 25/03 – ANOS 60/SP
AULA 6 – 01/04 – SEMINÁRIO 2
AULA 7 – 08/04 – PROVA BIMESTRAL/RESENHA
AULA 8 – 15/04 – ANOS 70
AULA 9 – 22/04 – ANOS 70
AULA 10 – 29/04 – SEMINÁRIO 3
AULA 11 – 06/05 -- ANOS 80
AULA 12 – 13/05 – ANOS 80
AULA 13 – 20/05 – SEMINÁRIO 4
AULA 14 – 27/05 -- ANOS 90/00
AULA 15 03/06 – SEMINÁRIO 5
INSTRUÇÕES PARA OS SEMINÁRIOS
1. Os grupos devem preparar uma apresentação que contextualize a(s) obra(s) no panorama cultural do período, exponha as principais interpretações e discussões suscitadas pela(s) obra(s) em questão, tendo em vista que a classe conhece a(s) obra(s) em questão.
2. O seminário servirá de base para o trabalho final, que deve consistir em um site ou blogue sobre os temas apresentados.
INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO FINAL
1. Os sites ou blogues deverão ampliar e aprofundar os temas abordados pelo seminários.
2. Devem conter material multimídia (imagem, vídeo, áudio), textos da pesquisa e outros. Podem conter reportagem, desde que a pauta seja pertinente e discutida com antecedência.
INSTRUÇÕES PARA RESENHAS E ARTIGOS
1. Resenhas e artigos serão trabalhos individuais feitos a partir das obras preparatórias para os seminários, em sala de aula nos períodos de prova bimestral e semestral. Cada aluno deverá fazer uma resenha e um artigo. Será permitida a consulta de bibilografia, mas não a consulta à internet.
2. Resenhas são definidas como textos de caráter descritivo-analítico a partir de uma obra.
3. Artigos têm um caráter mais reflexo, que desenvolva uma questão proposta e se apóie em bibliografia indicada e/ou pesquisada. Os temas dos artigos devem ser discutidos previamente com a professora e podem ser pré-preparados em casa.
4. O aluno pode optar por fazer uma resenha do material de seu seminário, mas o artigo deve ser, necessariamente, sobre material de outros seminários.
5. Artigos e resenhas pode ser usados nos blogues ou sites.
Programa Jornalismo Cultural 1 2009
1 semestre de 2009
Ementa: O que chamamos, hoje, de jornalismo cultural é uma modalidade recente de tratamento jornalístico dos acontecimentos na área das artes, espetáculos, cultura, lazer, entretenimento. O jornalismo cultural brasileiro é contemporâneo à modernização da imprensa nos anos 1950 e sua evolução histórica até os dias de hoje acompanhou as principais mudanças desse período intenso da cultura brasileira.
Objetivos: Discutir como se criou e modificou o jornalismo cultural brasileiro no período compreendido 1950-2000. Por meio da história dos cadernos culturais de jornais diários e das revistas impressas, retomar a história das manifestacões e das discussões culturais desse período.
Metodologia: aulas expositivas e seminários. As aulas expositivas terão uma bibliografia preparatória, que ajuda na compreensão dos temas abordados.
Avaliação: duas provas individuais (resenhas/artigos feitos em classe à época das prova) e dois trabalhos em grupo, cada um correspondendo a 25% da nota final.
Conteúdo programático:
1. Anos 50 – Modernidade na imprensa, modernidade nas artes
a) a criação dos primeiros cadernos culturais e de uma imprensa especializada: Diário Carioca, Jornal do Brasil (Suplemento Dominical e Caderno B). Revista Senhor
b) Artes plásticas e arquitetura
Concretos x neoconcretos
c) Material básico (seminário e classe):
“A Vida é um Sopro”, documentário (http://tinyurl.com/anxg7k)
Plano-piloto da poesia concreta (http://tinyurl.com/cykkh6)
Manifesto neoconcreto (http://tinyurl.com/ary5an)
2. Anos 60 -- Nacionalismo, vanguarda e arte engajada
a) o suplemento cultural dialoga com a academia: Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, Revista Realidade.
b) Teatro nacional-popular
Romance: o Brasil arcaico x o Brasil moderno
c) Material básico (seminário e classe):
Peça: “Eles Não Usam Black-Tie”, de Gianfrancesco Guarnieri (peça de 1958; editada Civilização Brasileira; a edicão mais recente é de 1995)
Filme em DVD: “Eles Não Usam Black-Tie”, Leon Horzsman (1981, disponível em DVD)
Romance: “O Casamento”, Nelson Rodrigues (romance de 1966; a edição mais recente é da Agir, 2006; há também uma edição de 1992 da Companhia das Letras)
Filme em DVD: “O Casamento”, Arnaldo Jabor (1976, disponível em DVD)
c) Material básico (seminário e classe):
Filme em DVD: “Iracema, Uma Transa Amazônica”, Jorge Bodanzky (1974, disponível em DVD)
Série de TV: “Malu Mulher”, Daniel Filho (1979, disponível em DVD)
3. Anos 70
a)Cultura de resistência: a imprensa alternativa e consolidação dos cadernos culturais.
Pasquim, Movimento, Opinião, Versus. Jornal da Tarde.
b)Modos da narrativa no cinema e na TV
A herança do cinema novo
Censura
O “realismo” na TV
c) Material básico (seminário e classe):
Filme em DVD: “Iracema, Uma Transa Amazônica”, Jorge Bodanzky (1974, disponível em DVD)
Série de TV: “Malu Mulher”, Daniel Filho (1979, disponível em DVD)\
4. Anos 80
a) A indústria cultural engole artes, cultura e academia: Folhetim & Folha Ilustrada.
b) Modernidade em crise e o pós-moderno
Literatura de massa
Idéias no mercado & mercado de idéias
c) Material básico (seminário e classe):
Ensaios: “Nacional por Subtração” e “Marco Histórico”, Roberto Schwarz (em “Que Horas São?”, 1987, Editora Brasiliense; há uma edição mais recente da editora Companhia das Letras)
“O Cobrador”, Rubem Fonseca (1979, há edições mais recentes da editora Companhia das Letras)
5. Anos 90
a) Fragmentação, globalização e violência: a “crise dos cadernos culturais” e a internet.
b) A retomada do cinema nacional pela revisão irônica
A investigação documental da realidade nacional
Cinemas regionais-globais
c) Material básico (seminário e classe):
“Carlota Joaquina”, Carla Camuratti (1999, disponível em DVD)
“Ônibus 174”, José Padilha (2002, disponível em DVD)
“Cinema, Aspirinas e Urubus”, Marcelo Gomes (2005, disponível em DVD)